Retrato da Habitação em Portugal

Retrato da Habitação em Portugal

Estudo feito pelo Eurostat mostra as diferenças dentro da Europa em como vivemos em relação ao tamanho, tipo, qualidade da habitação.

A edição 2020 do estudo Habitação na Europa - as estatísticas visualizadas, realiza um resumo anual da situação da habitação na União Europeia. Os números mostram que em Portugal, 73.9% de pessoas possuem casa própria contra 26,1% que arrendam. Comparando com o panorama europeu, o número de proprietários é quase 4% superior do que a média na União Europeia.

 

A preferência do tipo de moradia destes grupos entre os Estados-membros, apresenta a mesma tendência: a maior parte optou por viver em moradias do que em apartamentos. Em Portugal, por exemplo, pouco mais de metade da população reside em moradias (54, 4%).

Outro fator analisado pelo o estudo, foi a qualidade de habitação. Para isso, foram consideradas duas vertentes: a de se viver em uma casa superlotada ou em uma subocupada. Cerca de 17% da população da UE vive em casas superlotadas, em contrapartida Portugal apresenta um número inferior, com 9,5%.

O oposto de uma casa superlotada é uma casa subocupada, ou seja, é considerada grande demais para as necessidades da família que nela vive. A causa mais comum da subocupação deve-se às pessoas mais velhas ou casais que permanecem em suas residências depois dos filhos crescer e sairem de casa. Na UE em 2019, um terço da população (33%) vivia em uma casa subocupada. Em 2010, em Portugal, a percentagem era de 24,7% mas, em 2019, notou-se um aumento passando para 36,9%.

Além disto, foi realizado o levantamento da acessibilidade da habitação na UE. Uma das formas de verificar, é pela proporção do custo da habitação no rendimento total disponível. Em média na UE em 2019, 20% do rendimento disponível era dedicado a despesas com habitação. Em Portugal, o valor diferiu com uma percentagem menos elevada (15.5%).

Outra boa notícia é que se nota uma queda no número de famílias com atrasos em hipotecas, arrendamento ou contas de serviços públicos. Em 2010 em Portugal, a percentagem era de 8.6% e em 2019 passou a ser de 5.8%.

 

O estudo fez o levantamento de dados até 2019, portanto, não retrata o impacto do Covid-19. Conheça o estudo completo.

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